Eleição de nacionalista na Índia traz dúvidas aos EUA

O impacto da recente eleição do primeiro-ministro Narendra Modi ainda é uma incógnita para a relação da Índia com os EUA. A vitória de Modi pode significar mais chance de comércio entre os dois países em função da visão pró-mercado do líder indiano, apesar de suas credenciais conservadoras. Analistas creem que Modi ajudará a destravar as negociações em torno de um acordo bilateral em negociação desde 2008, mas estagnado diante de exigências da Índia sobre adotar cortes indianas para solução de controvérsias. Embora não tenha mandado um representante, Washington elogiou o convite para que chefes de Estado de países vizinhos, principalmente do Paquistão, comparecessem à cerimônia de posse no dia 26. Índia e Paquistão têm relações historicamente conflituosas e a presença da autoridade paquistanesa em Nova Déli é positiva. A animosidade entre os dois países dificulta planos estratégicos dos EUA para a região, que conta com ambos para a estabilidade do Afeganistão. As relações entre a Casa Branca e Modi, no entanto, foram marcadas por desconfiança no passado. Em 2005, o indiano teve visto de entrada negado nos EUA em retaliação à repressão violenta contra muçulmanos em 2002, quando era governador da província de Gujarat. Apesar da pequena mostra de boa fé em relação ao Paquistão e da tendência de flexibilidade no comércio, Modi precisa superar resistências em seu próprio partido. O Bharatiya Janata Party (BJP), que impôs uma derrota histórica ao Partido do Congresso, liderado pela família Gandhi, é conhecido por sua tendência nacionalista e a defesa de uma política externa mais agressiva.

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