Departamento de Justiça considera negociar caso de Snowden

Os EUA consideram fazer concessões jurídicas a Edward Snowden caso ele se declare culpado por vazar informações sigilosas. Em 2013, Snowden revelou a prática abusiva de monitoramento de dados pela Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês). O procurador-geral Eric Holder declarou, no dia 23, que o governo não pretende oferecer clemência ao ex-funcionário terceirizado da NSA, mas afirmou que vai garantir sua proteção e desconsiderar a pena de morte como punição. No mesmo dia, Snowden respondeu a uma série de perguntas pelo Twitter sobre um possível retorno aos EUA. Apesar de desejar voltar, ele descarta essa possibilidade por acreditar que não teria um julgamento justo. Snowden só aceitaria seu julgado como delator, condição que o tornaria passível de penas mais brandas. Atualmente, ele enfrenta acusações de roubo de propriedades do governo, e de publicação não autorizada de informações sobre defesa nacional e inteligência. De acordo com a mídia nos EUA, um relatório sigiloso do Pentágono classificou as ações do ex-técnico de TI como o maior roubo de informações secretas em toda história dos EUA. O órgão concluiu que o vazamento ajudou terroristas no mundo e colocou a vida de militares dos EUA em risco. Nesse caso, Snowden seria considerado espião e traidor, estando sujetito à pena capital. Snowden, que recebeu asílio temporário em Moscou, tem o apoio de alguns grupos de defesa de direitos civis, como o Privacy and Civil Liberties Oversight Board, que pedem pela suspensão de todas as acusações.

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