Iraque pede ajuda militar dos EUA para combate ao terrorismo

O primeiro-ministro iraquiano Nouri al-Maliki pediu ajuda militar aos EUA para combate ao terrorismo. Maliki se reuniu em Washington, no dia 30, com o vice-presidente Joe Biden e membros do Congresso para tratar da questão. O pedido inclui helicópteros de combate, expansão de serviços de inteligência e outras formas de suporte, como drones operados pelos EUA. Apesar de majoritariamente xiita, o governo iraquiano planeja ressuscitar milícias sunitas para lutar contra grupos extremistas dessa e de outras facções domésticas. A venda das armas precisa ser aprovada pelo Congresso, que deve apresentar resistência. Maliki é acusado pelos congressistas de colaborar com o governo em Damasco na guerra civil síria e de permitir o aumento da influência do Irã no Iraque. Outra crítica é quanto à recusa em dar imunidade legal às tropas dos EUA que permanecessem no Iraque após a retirada em 2011. Sem a garantia legal, o governo Obama decidiu encerrar a presença militar no país. Maliki afirma que a crise síria e a ameaça de proliferação nuclear na região trouxe mais instabilidade ao país, temendo o fortalecimento de grupos terroristas como a Al-Qaeda e o Estado Islâmico do Iraque e do Levante. Para conseguir apoio do Congresso, o governo iraquiano gasta cerca de US$ 960 milhões por ano com o escritório de lobby Podesta Group. A empresa é dirigida por Tony Podesta, irmão de John Podesta, chefe de gabinete no governo Clinton e atual conselheiro de um dos think tanks mais influentes na Casa Branca. No dia 1, Maliki encontrou-se com o presidente Barack Obama, que foi cauteloso. Obama limitou-se a dizer que os EUA querem cooperar com a estabilidade do Iraque.

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