Imigrantes pressionam Congresso com novos atos pró-reforma

Convocados pela New York Immigration Coalition e por outras organizações, milhares de imigrantes foram às ruas, no dia 5, em mais de 160 cidades de 40 estados dos EUA. Um grande ato no National Mall, em Washington, está programado para o dia 8. O objetivo das manifestações pró-reforma imigratória é manter o tema na agenda e aumentar a pressão sobre um Congresso dividido e paralisado pela disputa orçamentária. No que foi chamado de Dia Nacional da Dignidade e do Respeito ao Imigrante, organizadores estimam que mais de 50 mil pessoas tenham se reunido em Los Angeles, San Diego, Boston, entre outras localidades. Em Nova York, a multidão contou com o apoio do candidato à prefeitura, o democrata Bill de Blasio. Já em Springfield, vários imigrantes protestaram do lado de fora do escritório do porta-voz da Câmara, John Boehner (R-OH). Em paralelo aos protestos, também no dia 5, o governador da Califórnia, Jerry Brown, sancionou oito projetos que aumentam a proteção aos imigrantes no estado, incluindo aqueles em situação irregular. As novas leis proíbem, por exemplo, que policiais municipais e estaduais atuem como agentes da imigração. No dia 2, representantes democratas introduziram um projeto parecido com o texto bipartidário aprovado pelo Senado em junho e que prevê a regularização do status de cerca de 11,7 milhões de imigrantes em situação clandestina. A principal diferença é em relação ao plano de segurança da fronteira. Assistentes republicanos disseram que é improvável que o texto chegue a ser votado em plenária, servindo apenas como uma tentativa simbólica de reavivar a pauta.

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