Governo para por falta de acordo orçamentário no Congresso

O governo dos EUA paralisa, a partir do dia 1o. de outubro, suas funções não essenciais. Trata-se da primeira paralisação federal desde 1996, quando os serviços ficaram suspensos por 21 dias na administração Clinton. Houve risco de fechamento em vários momentos desde então, inclusive no primeiro mandato de Obama, mas o Congresso sempre conseguiu chegar a um acordo no último instante. Desta vez, o impasse sobre o orçamento não foi superado a tempo. No dia 30, a Câmara aprovou o financiamento do governo até o dia 15 de dezembro, mas vinculou a medida ao adiamento por um ano da obrigatoriedade da adoção de plano de saúde pela população. O texto acabou mais uma vez rejeitado pelo Senado, que é contrário a qualquer provisão que altere a plena implantação do Affordable Care Act. Parques nacionais e museus fecharão as portas ao público, pagamentos a fornecedores e transferência de recursos a estados e municípios serão suspensos, e 800 mil funcionários federais entrarão em licença não remunerada. Militares em serviço, principalmente no Afeganistão, tiveram seus pagamentos garantidos por uma lei aprovada e sancionada no dia 30. A Câmara de Comércio e outras 235 organizações empresariais enviaram uma carta ao Congresso, alertando que a situação pode ter consequências devastadoras para o crescimento econômico. De acordo com a última pesquisa New York Times/CBS News, oito em cada dez entrevistados consideram inaceitável paralisar o governo por disputas políticas. Congressistas republicanos são vistos como mais inflexíveis. Apenas um em quatro entrevistados diz que os republicanos cooperam para resolver o impasse.

 

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