Energia e Meio Ambiente

SEC pede detalhamento sobre composição das reservas

A Securities and Exchange Comission (SEC) tem pressionado as petrolíferas que operam nos EUA a divulgar mais detalhes sobre suas reservas de hidrocarbonetos. A informação foi publicada pelo The Wall Street Journal no dia 13. O objetivo da SEC seria evitar que as empresas superdimensionem o valor de seus ativos. Normalmente, as companhias calculam suas reservas totais somando as quantidades de petróleo, gás e líquidos de gás natural. Para analistas, a metodologia cria distorções sobre o potencial de lucro das empresas, uma vez que os recursos possuem valores comerciais diferenciados. A questão tem sido agravada com a alta do petróleo e a queda na cotação dos líquidos de gás natural, como etano, metano e propano. Estes gases são utilizados como insumo em algumas indústrias, como a petroquímica. Os líquidos de gás natural atingiram o preço médio de U$44,52 por barril no ano passado, enquanto a gasolina chegou a U$95,75. Os gases estariam ocupando uma parte cada vez maior das reservas das empresas, justificando averiguações por parte da SEC. Em 2010, por exemplo, cerca de um quarto das reservas da Anadarko, uma das maiores operadoras independentes do país, correspondia a esses tipos de combustíveis. A partir daquele ano, o órgão buscou obter dados mais detalhados sobre a composição das reservas.  A reportagem estima que a SEC tenha como alvo companhias cujas reservas totais sejam compostas por mais de 6% de líquidos de gás natural. Das 14 companhias abordadas, oito aceitaram dar informações, incluindo a Exxon, maior petrolífera dos EUA. Outras se recusaram, aproveitando o fato de que a SEC não tem autoridade para obrigá-las a modificar seu método de cálculo.

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