Energia e Meio Ambiente

Lei de energia enfrenta empecilhos no Senado

O Senado começou a votar, no dia 11, uma proposta bipartidária de lei sobre eficiência energética. O projeto otimiza o uso de energia em residências, indústrias, estabelecimentos comerciais e órgãos do governo federal. Entre as medidas apresentadas, estão o incentivo ao uso de novas tecnologias, a atualização dos códigos de construção e capacitação de trabalhadores. O projeto de lei é o primeiro voltado especificamente para o tema de energia a ser votado no Senado desde 2007. A Casa Branca apoia a iniciativa e faz elogios sobre a sua compatibilidade com as políticas energéticas do plano de ação climática de Obama. A proposta também tem a aceitação da maioria dos senadores por ser pouco controversa e tratar de políticas não compulsórias. Entretanto, os dois primeiros dias de discussão indicaram que a aprovação ainda é incerta. O senador David Vitter (R-LA) anunciou que bloquearia a votação até que sua própria proposta sobre a reforma de saúde seja analisada. Mesmo que o impasse seja resolvido, o debate permanecerá difícil. Devido à falta de avanço nas discussões sobre outros temas de energia no Senado, congressistas anunciaram que irão propor emendas ao texto original de modo a incluir outras questões na discussão. Entre elas estão emendas sobre a aprovação do oleoduto Keystone XL, as novas regras para as emissões poluentes por usinas e o mandato de combustíveis renováveis. Além dessas dificuldades, a votação ainda poderá ser interrompida para deliberação de outras questões, como o orçamento federal e o limite da dívida pública.

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