EUA e Rússia negociam retirada de armas químicas na Síria

Rússia e EUA chegaram a um acordo, no dia 14, sobre o plano para remover e destruir o arsenal de armas químicas na Síria. Após três dias de negociações em Genebra, o secretário de Estado John Kerry e o ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, definiram que aproximadamente mil toneladas métricas de material deverão ser eliminadas até meados de 2014. Segundo o acerto, o presidente sírio Bashar al-Assad terá o prazo de uma semana para fornecer um relatório completo sobre os armamentos químicos armazenados. Parte das armas será destruída em território sírio, enquanto o restante deverá ser eliminado em outros países. No mesmo dia do acordo, a Síria aderiu à Convenção de Armas Químicas, tendo até 30 dias para adotá-la. O arranjo entre Rússia e EUA afasta temporariamente a possibilidade de intervenção militar no país árabe. No dia 16, Kerry e os ministros de Relações Exteriores do Reino Unido e da França anunciaram que o não cumprimento das exigências pela Síria implicará em punições. O acordo faz referência ao Capítulo 7 da Carta da ONU, que permite uma ação militar da organização em situações específicas. Devido à resistência da Rússia, é improvável que o Conselho de Segurança aprove uma intervenção, restando aos países ocidentais a opção de aplicar sanções econômicas ou agir sem aval da organização. Para analistas, a meta de eliminar tal quantidade de armas em poucos meses é ambiciosa, mesmo com total cooperação do governo em Damasco. No dia 21, a Síria deu o primeiro passo nesse sentido, entregando no prazo o relatório sobre o estoque das armas.

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