Vigilância da NSA cobre grande parte da comunicação nos EUA

A Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) tem acesso a cerca de 75% do tráfego de Internet nos EUA. A informação, divulgada pelo The Wall Street Journal no dia 13, partiu de antigos e atuais funcionários do governo e de empresas privadas diretamente ligados à vigilância. O alcance da NSA seria maior do que inicialmente admitido, e incluiria a armazenagem de conteúdo de emails e o registro de pacotes de voz pela rede. Quando o escândalo sobre o monitoramento veio à tona, em maio, a NSA declarou que vigiava somente comunicações com origem ou destino fora do país. Os entrevistados, no entanto, afirmam que a agência também filtra mensagens e ligações de ponta a ponta nos EUA. A permissão para obter os dados é dada por uma corte especial, denominada Foreign Intelligence Surveillance Court. A corte determina que a NSA descarte dados de cidadãos e residentes sem relação com terrorismo. Apesar disso, muitos registros foram armazenados, reforçando as críticas sobre invasão de privacidade e ilegalidade das ações. Em 2011, a Corte considerou ilegal a conduta da agência nos três anos anteriores, quando foram coletadas informações domésticas sem proteção à privacidade. A prática teria sido interrompida após a decisão judicial, embora as recentes revelações feitas ao jornal indiquem o contrário. Vanee Vines, porta-voz da NSA, disse que a agência segue procedimentos operacionais para minimizar a coleta não intencional de dados. Segundo Vines, a metodologia usada foi autorizada pelo Departamento de Justiça e desenvolvida com o intuito de proteger a privacidade de cidadãos.

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