A taxa de desemprego nos EUA subiu para 7,6% em maio, de acordo com o relatório mensal divulgado pelo Departamento do Trabalho. O índice, divulgado no dia 7, apresentou crescimento de 0,1% em relação a abril. A diferença se deve ao aumento da força de trabalho, calculada pelo número de pessoas em busca de emprego. O fato de que desempregados voltaram a buscar postos de trabalho e que uma parcela menor tem desistido da procura foi interpretado com otimismo pelos economistas. Foram criados 175 mil empregos em maio, número ligeiramente superior às previsões. A maioria dos ganhos foi nos setores de serviços, comércio varejista, lazer, saúde e educação. Já a indústria foi responsável por 8 mil demissões. A divulgação dos dados atenuou temores de que a economia enfrentaria desaceleração nos próximos meses. Há preocupações, entretanto, com os tipos de empregos criados, já que parte das contratações é temporária ou envolve postos com baixos salários. O relatório também revisou os números de março e abril, indicando que foram criados 12 mil empregos a menos do que havia sido contabilizado. O modesto ritmo de crescimento das contratações tem se mantido estável, apesar dos recentes cortes nos gastos públicos e aumento de impostos. A média de vagas abertas nos últimos três meses foi de 155 mil, número inferior à média de 233 mil apresentada entre novembro de 2012 e fevereiro de 2013. A criação de vagas, entretanto, não tem sido suficiente para gerar uma queda rápida do desemprego. Segundo analistas, no ritmo atual, o país levaria cinco anos para atingir o nível de desemprego de antes do início da crise, em 2007.