Energia e Meio Ambiente

EPA adia adoção de regras sobre poluentes para novas usinas

A Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) anunciou, no dia 12, que vai adiar a apresentação dos padrões de emissões de gases para novas usinas elétricas. Após divulgar uma proposta em março de 2012, a agência deveria emitir uma versão final até o dia 13 abril. Uma das principais razões do atraso foi a oposição do setor elétrico. Os padrões, que são uma iniciativa inédita, limitam as emissões de CO2 de novas plantas a 1000 libras por megawatt-hora, independentemente do tipo de recurso energético usado. As companhias afirmam que as regras são ilegais porque inviabilizam a abertura de usinas movidas a carvão, já que as instalações não conseguiriam se adequar aos limites de emissão. A única forma dessas termoelétricas atenderem às exigências seria utilizar uma tecnologia de captura de carbono, que ainda não está disponível para uso comercial. Por essa razão, a indústria do carvão pede que as normas sejam flexibilizadas conforme as dificuldades de cada especialidade. Segundo analistas, a administração Obama está considerando altera as regras para reforçar a legalidade do plano e evitar uma provável contestação judicial. De acordo com o Clean Air Act de 1970, a agência tem de propor regras factíveis. A agência ainda não forneceu prazo para a divulgação de uma decisão final. Hoje, cerca de 40% da eletricidade gerada nos EUA provêm da queima de carvão, recurso que representa a maior fonte das emissões associadas ao aquecimento global no mundo. De acordo com a Agência Internacional de Energia, o mineral foi responsável por 43% das emissões globais em 2010.

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