Coreia do Sul e EUA definem plano contra ação norte-coreana

Os Estados Unidos e a Coreia do Sul assinaram, no dia 22 de março, um novo acordo militar. O documento, que não foi divulgado oficialmente, define que tipo de ação norte-coreana será interpretada como agressão e a reação adequada para cada investida. Além de especificar procedimentos conjuntos, o plano define o papel dos EUA em conflitos locais de menor porte ou proporções regionais. Militares dos dois países não revelaram os detalhes, principalmente no que diz respeito ao uso de tropas dos EUA. Esta não é a primeira vez em que os dois aliados definem planos de ação na área militar. Em 1954, EUA e Coreia do Sul firmaram o ROK/US Mutual Security Agreement, através do qual ambos se comprometem com a defesa mútua. Forças conjuntas com cerca de 60 mil soldados foram estabelecidas em 1978, sob a liderança dos EUA. Há seis anos, os dois países decidiram que o comando passaria à Coreia do Sul até 2012. A transferência, no entanto, ainda não se concretizou. O acordo assinado na semana passada vinha sendo elaborado desde 2010, após um bombardeio norte-coreano a uma ilha do país vizinho. A decisão de assiná-lo foi tomada com o recente crescimento das tensões na região. Em 11 de março, Pyongyang declarou o fim do armistício de 1953 com a Coreia do Sul, em reação a exercícios navais realizados por seu vizinho e os EUA. O treinamento em si foi em resposta ao terceiro teste nuclear feito pela Coreia do Norte em março. O teste desencadeou novas sanções da ONU, inclusive com apoio da China, que é o maior aliado da Coreia do Norte.

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