Cortes orçamentários entram em vigor por falta de acordo

O chamado sequestro orçamentário entrou em vigor, no dia 1o., depois que líderes republicanos e democratas não conseguiram chegar a um acordo. Em coletiva de imprensa após reunião na Casa Branca, o presidente Barack Obama voltou a culpar os republicanos pelo impasse. Obama classificou os cortes de estúpidos, desnecessários e arbitrários, acrescentando que custarão centenas de milhares de empregos ao país. Já o presidente da Câmara dos Representantes, John Boehner (R-OH), reiterou que a discussão sobre novos impostos como receita adicional está encerrada e que o foco deve ser nos gastos públicos. Ele garantiu, porém, que a Câmara apoiará medidas que evitem a paralisação do governo. Na véspera, fracassou no Senado a proposta democrata de um aumento de impostos para famílias com renda anual acima de US$ 5 milhões. Os 51 votos obtidos não atingiram o mínimo necessário de 60 para evitar a obstrução republicana. Outro projeto de lei, por parte dos republicanos, manteria o confisco, mas daria mais flexibilidade a Obama para decidir onde aplicá-lo. A proposta também foi rejeitada por 62 votos a 38. Em 2011, o Congresso aprovou o aumento do limite da dívida pública do país. A lei estabeleceu o gatilho de cortes automáticos de US$ 1,2 trilhão em dez anos, a partir de 2013, caso não houvesse acordo sobre a redução do déficit nacional. Os cortes devem ocorrer na forma de licenças, demissões e redução salarial, atingindo, sobretudo, gastos militares e benefícios sociais. A previsão é enxugar US$ 85 bilhões até o encerramento do atual ano fiscal, em setembro de 2013.

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