Pentágono expandirá sua rede de espionagem

O Pentágono expandirá suas operações de inteligência através da Agência de Inteligência de Defesa (DIA, na sigla em inglês). Divulgada pelo jornal The Washington Post no dia 1, a informação foi atribuída a fontes anônimas. A DIA enviará centenas de espiões para o exterior e contratará novos funcionários. A iniciativa teria sido motivada por um estudo de 2011 feito pelo diretor de Inteligência Nacional. A pesquisa concluiu que a carga de trabalho excessiva da CIA e o foco da DIA nos campos de batalha teria levado à negligência em outras prioridades. Na última década, as agências se concentraram nos conflitos do Iraque e do Afeganistão. Com a mudança, a DIA se tornaria um serviço de espionagem focado em ameaças emergentes, com laços mais fortes com a CIA e comandos militares de elite. Nos próximos cinco anos, o órgão enviaria para o exterior até 1600 agentes designados para coleta de informações. Os funcionários seriam treinados pela CIA e responderiam diretamente ao Departamento de Defesa. Segundo as fontes, as prioridades para coleta de inteligência serão grupos militantes islâmicos na África, modernização militar na China, e transferência de armas por Coreia do Norte e Irã. O órgão de espionagem do Pentágono teria autorização para recolher informações, mas não poderia armar militantes ou cometer sabotagens, ao contrário da CIA. Por questões de enquadramento legal, os espiões da DIA  teriam maior autonomia em relação ao Congresso. Para analistas, o plano reflete a preferência da administração Obama por espionagem e ações secretas ao invés do uso convencional da força.

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