Renúncia do diretor da CIA altera audência sobre Benghazi

O diretor suplente da CIA, Michael Morell, testemunhará na audiência do Senado sobre o ataque ao consulado dos EUA em Benghazi. Morell substituirá o ex-diretor da agência, David Petraeus, que renunciou ao cargo no dia 9, após admitir um caso extraconjugal. O relacionamento foi descoberto pelo FBI em investigações sobre ameaças da amante de Petraeus a uma amiga do ex-diretor. O Comitê de Inteligência do Senado aguardava o depoimento de Petraeus na sessão marcada para o dia 15. Apesar do afastamento, muitos senadores ainda esperam ele deponha futuramente. No último mês, funcionários da administração afirmaram que a CIA tinha um papel central e sigiloso na Líbia. Muitos dos funcionários do consulado em Benghazi eram agentes que se passavam por diplomatas. O objetivo da agência, que atuava no país desde o início da revolução que derrubou Muammar al-Gadafi, era coletar informações e fornecer segurança. Em condição de anonimato, membros do governo disseram que a CIA organizou a evacuação das instalações diplomáticas, enviou uma equipe de segurança de Tripoli a Benghazi e utilizou aviões não tripulados para monitorar possíveis rotas de fuga após o ataque. O ex-diretor, que visitou a embaixada em Tripoli há menos de duas semanas, estava à frente da missão confidencial na Líbia. Petraeus, que comandou tropas dos EUA no Iraque e no Afeganistão, era bem visto por republicanos e democratas. Analistas cogitam o nome do conselheiro-chefe de contraterrorismo, John Brennan, como opção para chefiar a agência.

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