Obama enfrenta desafios imediatos em política externa

O presidente Barack Obama, reeleito no dia 6, deve enfrentar desafios imediatos de política externa. A secretária de Estado Hillary Clinton, por exemplo, anunciou que não pretende continuar no cargo. Sua substituição não deverá ocorrer antes de encerradas as investigações sobre o atentado em Benghazi, mas o presidente já tem alternativas.  Os nomes considerados são os do senador John Kerry (D-MA), do conselheiro de Segurança Nacional, Thomas Donilon, e da embaixadora na ONU, Susan Rice. Obama ainda terá de lidar com a questão nuclear iraniana, considerada por analistas a questão de segurança mais emergencial. Apesar da pressão do governo israelense, a Casa Branca resiste em atacar as instalações nucleares iranianas e tem sinalizado que pretende retomar as negociações com o país persa. Outra questão urgente é a crise na Síria. Países como a Turquia pressionam por uma ação militar dos EUA, mas a administração Obama rejeita a possibilidade de intervenção e se recusa a armar a oposição síria. No Afeganistão, o presidente planeja a retirada das tropas de combate até 2014, mas deve enfrentar desafios para manter a estabilidade no país após o fim da presença militar dos EUA. Na Ásia, o crescente foco de Washington na região preocupa os chineses, que desconfiam que a aproximação dos EUA com países como Japão e Filipinas seja uma estratégia para conter a influência chinesa. Mas a relação EUA-China deve permanecer a mesma, uma vez que o próximo líder, Xi Jinping, não indicou grandes mudanças de conduta.

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