EUA participarão de disputa entre México e China na OMC

A delegação dos EUA na Organização Mundial do Comércio (OMC) fez um pedido, no dia 28, para participar de consultas entre México e China. No último dia 15, os representantes mexicanos abriram um caso na organização afirmando que o governo chinês provê subsídios proibidos ou passíveis de contestação à sua indústria têxtil e de vestuário. A delegação do México afirma que os incentivos tiveram impacto negativo considerável em suas exportações para os EUA, com redução de quase 50% em comparação a 2001, ano da entrada da China na OMC. Os representantes dos EUA acompanharam a União Europeia (UE), que no dia 25 formalizou pedido para ser terceira parte durante as consultas entre as delegações mexicana e chinesa. O período de consultas, que dura 60 dias, é o primeiro passo em uma disputa na OMC. Se a contenda não for resolvida, a delegação dos EUA poderá fazer um novo pedido para ser terceira parte no subsequente painel de solução de controvérsias, ou poderá iniciar uma reclamação própria. No segundo cenário, especialistas afirmam que a OMC provavelmente combinaria os casos, como feito no passado. No entanto, observadores indicam que uma nova denúncia só poderia ser feita sobre subsídios proibidos, que são mais fáceis de serem comprovados. Para os subsídios passíveis de contestação, é necessária a demonstração de efeitos negativos no mercado doméstico. Neste caso, a indústria têxtil e de vestuário dos EUA é muito pequena para ser afetada pela importação de produtos chineses.

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