Congresso tem divisões sobre acordo fiscal após eleições

O abismo fiscal é a principal questão pendente para a última sessão do Congresso após as eleições de 6 de novembro. Historicamente, as sessões que acontecem entre as eleições e a posse dos novos membros não trazem grandes impactos. Entretanto, neste ano, o Congresso terá de lidar com os cortes automáticos do Budget Control Act 2011, avaliados em US$ 109 bilhões para o ano de 2013, e com o fim das isenções de impostos da era Bush, que elevarão a tributação em um total estimado de US$ 500 bilhões. Os partidos ainda não conseguiram chegar a um acordo sobre o tema. Até o grupo bipartidário de senadores conhecido como gangue dos oito fracassou. Há meses, o grupo procurava alcançar um plano para lidar com o abismo fiscal. A proposta dos democratas é manter as reduções de impostos apenas para famílias com renda anual inferior a US$ 250 mil e o presidente Barack Obama disse que vetaria qualquer projeto que prorrogasse as isenções de impostos para os ricos. Entre os republicanos, a posição mais aceita seria estender por mais um ano apenas as isenções sobre o imposto de renda, revertendo as cobranças sobre folha de pagamento dos atuais 4,2% ao nível original de 6,2%. Em relação aos cortes automáticos, alguns representantes republicanos demonstram certa aceitação, mesmo em relação aos cortes na área de defesa. Os legisladores acreditam que essa opção seja preferível a um aumento de impostos. Analistas acreditam que o sucesso das negociações depende do porta-voz da Câmara, John Boehner (R-OH). Caso o líder republicano consiga liderar a ala mais radical de seu partido, um acordo se tornará mais provável.

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