O líder da maioria na Câmara, Eric Cantor (R-VA), afirmou que pretende votar o projeto de lei que garante o status de Nação Mais Favorecida (NMF) à Rússia em setembro. A proposta também deve incluir o chamado Ato Magnitsky. A legislação demanda a publicação de uma lista com os nomes dos oficiais russos impedidos de obter visto para os EUA por violações de direitos humanos e o congelamento de seus ativos financeiros. De acordo com Cantor, a votação só ocorrerá depois que o Senado e a Casa Branca se comprometerem a aprovar a lei antes do fim de setembro. Segundo assessores da Câmara, Cantor quer aprovar a legislação por meio do procedimento de suspensão das regras, o que exigiria o apoio de uma maioria de dois terços da Casa. Para tanto, serão necessários no mínimo 80 votos de representantes democratas. Após ser aprovada, a legislação ainda deverá passar por um processo de reconciliação, já que as versões da Câmara e do Senado possuem diferenças. Segundo o senador Ben Cardin (D-MD), nenhum dos lados tem trabalhado na unificação das propostas. Em comunicado, o Conselho de Negócios EUA-Rússia (USRBC, na sigla em inglês) e a Coalizão de Mercado EUA-Rússia afirmaram que continuarão trabalhando para que a legislação seja aprovada em setembro. Para o presidente do USRBC, Ed Verona, a lei ajudará empresas nos EUA e a criação de empregos no país. A legislação está sendo debatida há meses pelo Congresso, mas os líderes partidários vêm adiando a votação. Caso não seja aprovada até o fim de setembro, a lei poderá ser um dos temas da última sessão do Congresso, após as eleições.