Senado de Ohio aprova proposta trabalhista

Ohio é mais um dos estados com pressões crescentes entre governo e movimento trabalhista por conta de corte de gastos públicos. Em 2 de fevereiro, o Senado estadual aprovou projeto de lei que reduz a capacidade de barganha coletiva de funcionários estaduais. A margem de votação foi estreita, com 17 votos a favor e 16 contra, sendo que dos 23 republicanos, 6 se uniram a 10 democratas para tentar barrar o projeto. A proposta segue agora para a Câmara estadual, onde conservadores também são maioria, e, se aprovada como esperado, será sancionada pelo governador republicano John Kasich. Congressistas estaduais consideram os contratos de trabalho rígidos e caros e por isso propõem o controle nos custos. Funcionários sindicalizados, entre públicos e privados, representam expressivos 13% do total de trabalhadores no estado. Sindicalistas concordam com os aspectos financeiros propostos, ainda que representem redução de até 8% em benefícios, mas discordam amplamente de outros dispositivos. Além da redução de custos, a proposta ainda elimina possibilidades de greves de funcionários públicos, inclusive professores, policiais e bombeiros. Segundo analistas, atingir os sindicatos significaria atacar democratas que apoiam movimentos sindicais, demonstrando o aspecto político do debate. Uma iniciativa de teor similiar em Wisconsin deu início a discussões e manifestações que ganharam destaque nacional nas últimas semanas. Em Indiana o tema também tomou grandes proporções. Congressistas democratas nesses dois estados abandonaram as discussões e viajaram para fora dos estados em protesto.

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