México quer parceria restrita com EUA no combate às drogas

O presidente mexicano Enrique Peña Nieto declarou, no dia 03, que deseja expandir a parceria com os EUA no combate ao narcotráfico. A declaração pode atenuar temores em Washington sobre uma possível reversão na política de repressão ao tráfico de drogas no México. Peña Nieto foi eleito há dias pelo PRI, partido visto nos EUA como menos rígido em relação aos cartéis. A campanha conjunta contra o tráfico se intensificou a partir de 2000, ano em que o PRI perdeu as eleições federais pela primeira vez em 70 anos. Somente nos últimos quatro anos, a Casa Branca forneceu US$ 1,6 bilhão ao México para auxiliar no combate ao narcotráfico. Os EUA são o principal mercado consumidor de drogas do mundo, sendo que a maior parte delas chega pela fronteira sul. O presidente eleito disse que aceitaria atividades de treinamento por instrutores militares dos EUA e a continuidade do patrulhamento do território mexicano por aviões não tripulados. No mês passado, o então candidato já anunciara a intenção de nomear o general colombiano, Oscar Naranjo, seu assessor de segurança. Naranjo atuou com os EUA na perseguição e captura de grandes traficantes colombianos, como Pablo Escobar. Mas o novo líder enfatizou que as operações devem respeitar a soberania de seu país, o que exclui a presença de agentes armados dos EUA. Nieto criticou principalmente as missões da DEA, agência antidrogas nos EUA, na América Central durante a administração Obama. As ações na região são realizadas pelo FAST (Foreign-deployed Advisory Support Team), grupo criado em 2005 para combater traficantes no Afeganistão.

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