Energia e Meio Ambiente

Corte favorece combate à mudança climática pela EPA

A Corte de Apelação Federal do Distrito de Colúmbia confirmou a autoridade da Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) para regular emissões de gases de efeito estufa. Setores industriais e alguns estados questionavam o poder da agência. De acordo com emenda de 1990 do Clean Air Act (CAA), a EPA pode regulamentar emissões em casos de risco à saúde da população ou ao meio ambiente. O problema é que o CAA não menciona mudança climática, o principal fenômeno causado por gases de efeito estufa, como uma ameaça. A sentença foi dada, no dia 26, por um painel de três juízes, um nomeado por Ronald Reagan e dois por Bill Clinton. A Corte considerou que a EPA apresentou evidências científicas substanciais de que gases como dióxido de carbono contribuem para o aquecimento global, sendo um perigo para a saúde pública. O assunto é tabu nos EUA e muitos republicanos chegam a considerar o termo mudança climática como uma falsidade científica. A diretora da EPA, Lisa Jackson, disse que a decisão prova que a agência seguiu a lei e a ciência. Analistas veem o resultado como uma vitória para o presidente Barack Obama. O combate ao aquecimento global foi plataforma da campanha democrática em 2008 e a Câmara aprovou uma legislação ambiental ambiciosa no ano seguinte. No entanto, a resistência do Senado e a derrota democrata nas eleições de 2010 reduziram os esforços do governo. Republicanos seguem fazendo da EPA um dos maiores alvos de crítica na atual campanha eleitoral. O senador James Inhofe (R-OK) afirma que as normas prejudicam seriamente a geração de empregos e a economia.

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