EUA expandem presença militar na África

Os EUA têm expandido sua presença militar na África Subsaariana para combater a presença de membros da al-Qaeda e outros grupos insurgentes no continente. As operações têm caráter de vigilância e são realizadas por aviões tripulados, mais baratos e discretos do que os drones. Desde 2007, doze bases aéreas foram construídas na região, inclusive em aeroportos civis. A maior parte das missões é realizada por forças especiais, como os Navy SEALS, enquanto a CIA atua com menor frequência. O uso dos voos e das bases é considerado secreto, assim como o polêmico programa de drones. O presidente Barack Obama, por exemplo, só admitiu na semana passada ao Congresso o uso de drones no Iêmen e na Somália. A África tem adquirido relevância na pauta de política externa dos EUA, já que o governo vê a infiltração de grupos considerados terroristas como uma ameaça à segurança nacional. No entanto, a estratégia não é vista com unanimidade na administração. Alguns funcionários do Departamento de Estado são contrários às operações, argumentando que os terroristas na região almejam alvos locais e não globais. Nesse sentido, não representariam uma ameaça direta à segurança dos EUA. A divulgação pela mídia da presença militar no continente aconteceu junto ao anúncio da Casa Branca da Nova Estratégia para África Subsaariana, um plano de apoio a desenvolvimento econômico e democracia na região.

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