Operações no exterior podem sofrer cortes de verba

O Pentágono alertou, na última semana, que o financiamento de Operações de Contingência no Exterior poderá sofrer reduções a partir de 2013. Tais operações envolvem atividades no Iraque, Paquistão e, principalmente, no Afeganistão. A declaração contraria pronunciamento anterior do secretário de Defesa, Leon Panetta, sobre poupar as missões dos cortes automáticos previstos no Budget Control Act de 2011 (BCA). A legislação implementou um gatilho automático de cortes nas áreas de defesa no valor de US$ 500 bilhões nos próximos dez anos, uma vez que o Congresso não conseguiu aprovar um pacote de redução do déficit orçamentário em 2011. Em novembro, o próprio Panetta garantiu que o texto do BCA preservaria as operações contingenciais. No entanto, após reler a lei e consultar o Escritório de Administração e Orçamento, o Pentágono observou que operações externas não estão protegidas das reduções. A declaração de Panetta, que classifica os cortes automáticos como devastadores para os militares, teve por objetivo pressionar os legisladores a trabalhar por uma alternativa. Congressistas de ambos os partidos, mas principalmente os republicanos, mostraram-se alarmados. A senadora Kelly Ayotte (R-NH) afirmou que os cortes debilitarão a posição e as conquistas dos EUA no Afeganistão. O presidente do Comitê de Serviços Armados da Câmara, Buck McKeon (R-CA), disse que reduzir as verbas colocará em risco os soldados em combate. McKeon e o senador John McCain (R-AZ), líder da minoria no Comitê dos Serviços Armados do Senado, apresentaram legislações similares que adiam o pacote automático em pelo menos um ano.

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