PIB é revisado e sinais de crescimento recuam

O Departamento de Comércio informou, na quinta-feira, que a economia no primeiro trimestre cresceu em ritmo mais lento que o estimado. Em abril, o Departamento havia anunciado que o PIB crescera 2,2%, mas revisou a estimativa para 1,9%. Dentre os fatores que explicam o número, destaca-se o corte de gastos do governo federal, 0,9% acima dos 3% relatados anteriormente. O índice de gastos dos consumidores, que é responsável por 70% da atividade econômica, também passou de 2,7% para 2,9%. Ainda de acordo com o Departamento, o lucro líquido das corporações caiu pela primeira vez em três anos. Por outro lado, os setores de informática e bens de capital foram revisados para 3,9%, uma mudança positiva em relação à avaliação anterior de apenas 1,7% do PIB. No geral, as previsões para o próximo período se mantiveram, indicando crescimento de aproximadamente 2,5%. Além disso, economistas estão otimistas que a economia cresça 2,5% nesse ano, melhor do que o índice de 1,7% do ano passado. Entretanto, ainda existem sinais de preocupação com o ritmo de crescimento da economia. O relatório de empregos do próximo mês deve indicar que o ritmo de contratações foi moderado e pesquisas indicam que aumentou o número de indivíduos se candidatando a auxílio desemprego. Esses sinais podem prejudicar a reeleição do presidente Barack Obama. Para o representante Kevin Brady (R-TX) os sinais são um reflexo da abordagem irrealista da administração sobre o funcionamento da economia do país.

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