Forças Armadas planejam programas de aposentadoria voluntária

O Exército dos EUA planeja programas de incentivo de aposentadoria voluntária nas Forças Armadas. A meta é reduzir em 80.000 o atual contingente militar de 570.000 soldados, como esforço para atender a exigência de se reduzir o orçamento de defesa em US$ 487 bilhões nos próximos 10 anos. A última vez que o Pentágono fez cortes dessa natureza foi na década de 90, logo após a Guerra Fria, quando 300.000 soldados foram dispensados por meio de incentivos. Altos comandantes esperam que o enxugamento ocorra por aposentadoria em tempo normal ou por liberação antes do prazo de 20 anos. Todavia, poucos acreditam que os soldados deixem a carreira militar espontaneamente, dado ao atual nível de desemprego no país. Outro problema é que a saída antecipada acarreta em um valor menor de aposentadoria. Por essas razões, militares trabalham com congressistas para criar pacotes atrativos de indenização. Uma provisão da Lei de Autorização de Defesa de 2012 já contém programas com opções para aposentadoria com 15 anos de serviço, ao invés dos 20 obrigatórios, e bônus de 12 salários para que oficiais deixem o exército imediatamente. A medida é oposta à que foi adotada no auge da Guerra do Iraque, quando o Pentágono ofereceu “bônus de alistamento” da ordem de US$ 40.000 para atrair interessados em integrar as Forças Armadas. No caso de ex-militares que trabalhavam para empresas de segurança privada, como a antiga Blackwater, os bônus de realistamento chegaram a US$ 150.000.

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