Egito impede saída de cidadãos dos EUA

Militares egípcios chegaram aos EUA, no dia 29, para desfazer recentes tensões diplomáticas. As relações ficaram abaladas desde o dia 21, quando alguns cidadãos dos EUA tiveram sua saída do Egito impedida. O fato ocorreu um dia após o presidente Barack Obama apelar ao líder militar, Hussein Tantawi, por maior liberdade civil. Entre os impedidos está o filho de Ray LaHood, secretário de Transporte dos EUA. Sam LaHood é diretor no Cairo do Instituto Republicano Internacional (IRI), instituição que promove programas de democratização. Mais nove funcionários do IRI e de outra organização, entre eles quatro europeus, tiveram a saída não autorizada. As instituições haviam sido autorizadas a treinar partidos políticos e monitorar as eleições parlamentares. Porém, o governo militar investiga se as ONGs contribuíram para a desestabilização política no país. No mês passado, escritórios de algumas delas já haviam sido lacrados. O diálogo entre EUA e Egito tornou-se difícil desde a queda de Hosni Mubarak, pois os militares acusam a Casa Branca de ter abandonado o ex-presidente, que era um aliado de longa data. Inicialmente, os EUA adotaram postura cautelosa quanto à transição política. Mais recentemente, no entanto, os EUA passaram a pressionar pela implementação rápida da democracia. No último mês, uma lei introduzida no Congresso vincula a ajuda militar ao Egito de US$ 1,3 bilhão ao respeito à democracia e aos direitos humanos. Funcionários do Departamento de Estado confirmam que a ajuda esteja pela primeira vez em risco, cabendo ao Congresso a prerrogativa de suspendê-la.

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