Câmara aprova fim do financiamento de disputas presidenciais

A Câmara aprovou, no dia 1o., o encerramento do financiamento público para campanhas presidenciais. O projeto, introduzido por Gregg Harper (R-MI) devolveria um saldo de US$ 200 milhões para o Departamento do Tesouro. Harper afirmou que a medida auxiliará na redução do déficit federal e terá um impacto de US$ 480 milhões em cinco anos. Ainda, o representante afirmou que nenhum dos candidatos aceitaria recursos públicos em 2012. Criado em 1976, o sistema distribui fundos tanto para as primárias quanto para as eleições gerais desde que os candidatos concordem com limites nos montantes arrecadados por meio de doações. Nos últimos anos, o sistema tem sido pouco utilizado. George W. Bush recusou o financiamento nas primárias de 2000 e 2004. Nas eleições de 2008, o presidente Obama foi o primeiro a não aceitar o sistema para concorrer às eleições gerais. Ao mesmo tempo, também diminui o número de cidadãos que aceitam contribuir para o fundo, destinando US$ 3 de seu imposto de renda para o mesmo. De acordo com o Internal Revenue Service (IRS, equivalente a Receita Federal), menos de 7% dos cidadãos fizeram essa escolha em 2010. O projeto também encerra as atividades da Comissão de Assistência Eleitoral (EAC, em inglês). Estabelecida em 2002 pelo Help America Vote Act, a EAC tem por objetivo educar eleitores e garantir a atualização dos sistemas de votação dos estados. No início do ano, uma legislação similar também havia sido aprovada na Câmara, mas não chegou a ser votada no Senado. O líder da maioria no Senado, Harry Reid (D-NV), afirmou que a medida não tem chances de aprovação na casa.

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