Plano de empregos fracassa no Senado

O Ato de Empregos da América, plano apresentado pelo presidente Obama no início de setembro, foi derrotado no Senado no dia 11. A medida, que precisava de 60 votos para ir para votação final, foi desaprovada por 50 votos, provenientes de toda a base republicana e dois democratas, contra 49 a favor. Apesar da derrota, o número de democratas que rejeitou a lei foi menor do que o esperado. Os dois democratas que se opuseram estão em campanha para reeleição, e se justificaram dizendo que o plano não é suficiente para resolver o desemprego no país. Apesar de o presidente Obama e o líder da maioria, Harry Reid (D-NV), passarem o último mês em busca de votos para a aprovação, o fracasso do projeto já era esperado. Congressistas haviam pronunciado que só apoiariam a legislação caso houvesse alterações. Na votação, Reid acusou republicanos de manter a economia em crise para evitar que a recuperação aumente o índice de aprovação do presidente. O projeto previa US$ 447 bilhões em novos gastos que seriam compensados por um pacote fiscal que incluía aumento de impostos para famílias com renda superior a US$ 250 mil por ano. No fim de setembro, democratas propuseram a substituição do pacote pelo imposto aos milionários. A proposta do Ato de Empregos deve passar agora por um processo de reconsideração, sendo possível que chegue ao Congresso dividido em diversas partes que tenham maior chance de apoio bipartidário. Como resposta ao plano de Obama, republicanos anunciaram que devem apresentar o seu próprio projeto, a ser formulado pelos senadores Rob Portman (R- OH), Rand Paul (R-KY) e John McCain (R-AZ) na semana que vem.

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