Manifestações ganham apoio e se espalham pelos EUA

O movimento “Ocupação de Wall Street”, que se manifesta nas ruas de Nova York desde 17 de setembro, ganhou apoio de políticos e representantes sindicais. O movimento conquistou mais atenção da imprensa após a polícia ter prendido mais de 700 manifestantes que cruzavam a ponte Brooklyn em 1o. de outubro. O episódio estimulou demonstrações de apoio ao movimento, muitas feitas por membros do partido democrata. Alguns analistas têm considerado o movimento como o Tea Party da esquerda liberal. Em um comunicado conjunto, os deputados Raul Grijalva (D-AZ) e Keith Ellison (D-MN) afirmaram compartilhar a raiva e a frustração da população perante a falta de controle de Wall Street e aos benefícios concedidos aos “super-ricos”. A deputada Barbara Lee (D-CA) defendeu que todos deveriam se unir ao movimento. O representante republicano Ron Paul (R-TX) também declarou apoio às manifestações. Além de políticos, Richard Trumka, presidente da AFL-CIO, a maior central sindical dos EUA, elogiou os manifestantes e destacou a presença de sindicalistas nos protestos. Outras cidades também estão vivenciando protestos, como Los Angeles e Chicago. A manifestação mais esperada está prevista para ter início em Washington no dia 6 de outubro, com ocupação da Freedom Plaza, que fica a poucas quadras da Casa Branca. A data foi escolhida por coincidir com o décimo aniversário da invasão do Afeganistão. Margaret Flowers, uma das participantes do movimento, declarou que o objetivo em Washington é a democratização das instituições políticas. Flowers afirmou que os manifestantes estão dispostos a continuar a ocupação por meses.

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