Aprovação do TAA abre caminho para acordos de comércio

O Senado aprovou, em 22 de setembro, a extensão até 2013 de emendas do auxílio trabalhista TAA (Trade Adjustment Assistance, em inglês). Originalmente, o TAA fora criado em 1962 para proteger os trabalhadores que perdessem seus empregos para a concorrência externa. Em 2009, o Congresso aumentou seu alcance na tentativa de reverter os efeitos da crise. A aprovação dessas medidas e de três acordos de livre-comércio estava travada devido a desavenças partidárias. Os republicanos se opunham à renovação do TAA devido aos altos custos da mesma. Já a administração Obama, para acalmar a base democrata no Congresso, havia condicionado o envio dos acordos com Panamá, Colômbia e Coreia do Sul ao Congresso à aprovação da emenda. Alguns pontos foram alterados em relação ao programa anterior: os trabalhadores do setor público foram excluídos, foram diminuídos os benefícios a desempregados e o crédito fiscal para ser usado com seguro de saúde foi reduzido de 80% para 72,5%, dentre outros. A votação no Senado abre o caminho para o envio dos acordos de livre-comércio ao Congresso e representa uma vitória para a administração. O porta-voz da Câmara, John Boehner (R-OH), já declarou estar pronto para aprovar tanto o TAA como os três acordos até meados de outubro. O custo desta nova etapa do TAA está previsto em US$ 900 milhões, valor inferior aos US$ 2,1 bilhões do período anterior. Na mesma votação, também foi estendido o Sistema Geral de Preferências, programa que permite a entrada sem taxação nos EUA de produtos de países em desenvolvimento como forma de estimular o crescimento nessas regiões.

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