Boehner pede que supercomitê não aumente impostos

Em discurso proferido no Clube Econômico de Washington, no dia 15, o porta-voz da Câmara John Boehner (R-OH) declarou que o Comitê Conjunto para Redução do Déficit não deve incluir aumento de impostos no acordo. Boehner sugeriu que o pacote de US$ 1,5 trilhões de redução do déficit, que deve ser identificado pelo supercomitê até o fim de novembro, deve basear-se apenas em cortes de gastos em agências federais. O porta-voz declarou ainda que o comitê deve lançar as bases de uma reforma fiscal que pode envolver o fim de isenções, mas que não deve ser implementada de imediato, devido à crise econômica do país. Boehner defendeu o setor privado como principal fonte criadora de empregos e atacou qualquer possibilidade de aumento de impostos ao setor. O porta-voz chegou a mencionar a possibilidade de diminuição dos impostos do setor privado e defendeu a ratificação de uma emenda constitucional para orçamento equilibrado. Em seu discurso, Boehner criticou o plano de empregos apresentado pelo presidente Obama, considerando o projeto como apenas um paleativo em detrimento de políticas reais para crescimento econômico. O porta-voz acusou o plano de Obama de tornar o código fiscal mais complexo justamente quando o sistema necessita de simplificação. O representante classificou as políticas do presidente como eleitorais, sugerindo que as medidas não implicam em mudanças reais e buscam apenas agradar eleitores. O discurso marca a primeira vez em que o porta-voz se pronuncia publicamente desde o aumento da dívida.

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