Obama culpa Congresso pelo desempenho econômico

Em visita a uma fábrica em Michigan, no dia 11, o presidente Barack Obama falou sobre medidas para a retomada do crescimento econômico nos EUA. Obama criticou duramente o Congresso, responsabilizando-o por grande parte dos problemas econômicos atuais. O presidente enfatizou que a recente crise em torno do déficit e do aumento do limite da dívida não ocorreu por falta de capacidade de pagar as contas, mas porque Washington não teve a capacidade de se unir e resolver a questão. Dirigindo-se aos operários, Obama exortou-os a cobrarem aos congressistas projetos econômicos que alterem a situação do país. O presidente deu alguns exemplos específicos, como o corte de impostos para os salários e construção de estradas, pontes, portos e aeroportos para renovar a infraestrutura do país. Obama também pediu pressão popular pela aprovação dos acordos de livre-comércio pendentes, que aumentariam as exportações do país, gerando empregos e rendas. Também foram citadas a reforma do sistema de patentes como um estímulo à inovação tecnológica e a possibilidade de empregar jovens veteranos de guerra. Obama prometeu ainda lançar propostas e iniciativas de crescimento semanalmente para combate do desemprego. Sobre a política de redução do déficit, o presidente defendeu a priorização de despesas e a divisão da responsabilidade, em uma alusão aos cortes de impostos para os cidadãos mais ricos. Embora tenha criticado duramente a política do país, Obama reconheceu a necessidade de um Congresso coeso e funcional para a efetividade da retomada econômica.

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