Orçamento de defesa deve sofrer cortes nos próximos anos

Depois de ter orçamentos altos por mais de uma década, o Pentágono corre risco de sofrer cortes profundos. O Congresso já indicara reversão dos gastos em abril, quando liberou 4% a menos do que fora solicitado pelo governo para o ano fiscal de 2011. No mesmo mês, o presidente Obama anunciou planos de reduzir o orçamento militar em US$ 400 bilhões nos próximos 12 anos, ainda que tenha requisitado 0,7% a mais para 2012 em relação ao ano anterior. O atual debate entre a Casa Branca e o Congresso, sobre limite da dívida e gastos federais, pode dobrar a estimativa de redução para o mesmo período. A “gangue dos seis”, grupo bipartidário de senadores, sugeriu eliminar gastos de US$ 886 bilhões em segurança. No passado, republicanos e democratas conservadores evitavam reformas orçamentárias no setor militar. Atualmente, devido ao enorme déficit público alguns congressistas passaram a defender cortes no setor. No dia 20, o senador Tom Coburn (R-OK) propôs cortar US$ 1 trilhão em gastos de defesa em dez anos. No que diz respeito ao partido republicano, o posicionamento também se explica pela eleição de candidatos do Tea Party em 2010, que desaprovam o nível de gastos com defesa. Veteranos como John McCain (R-AZ) e Buck McKeon (R-CA) discordam dessa posição. McKeon, que é presidente do Comitê de Serviços Armados da Câmara, afirmou que as propostas têm sérias implicações. Cortes radicais implicariam no fim de programas de armas e equipamentos de última geração, redução do tamanho do contingente militar na ativa e modificação na aposentadoria de veteranos.

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