Pentágono lança estratégia de cibersegurança

O Departamento de Defesa divulgou, no dia 14, versão não confidencial da Estratégia para Operar no Ciberespaço (Strategy for Operating in Cyberspace), resultado da preocupação com ameaças virtuais à segurança nacional. O documento foi divulgado semanas depois do roubo de 24.000 arquivos digitais do Pentágono. O ataque foi realizado por um governo de outro país, que não teve seu nome revelado. A estratégia torna a Internet um espaço de guerra, como os tradicionais domínios terrestre, marítimo e aéreo. Ao considerar ataques virtuais como atos de guerra, o documento prevê a possibilidade de respostas militares contra países e organizações que atentem contra a cibersegurança dos EUA. Para consolidar o esforço, o governo criou o USCYBERCOM, que engloba os órgãos de cibersegurança já existentes nas Forças Armadas. A estratégia prevê parcerias entre órgãos militares e agências governamentais, principalmente a Agência Nacional de Segurança (NSA) e o Departamento de Segurança Nacional (DHS). O plano reconhece que, devido à natureza descentralizada da Internet, a defesa do ciberespaço requer cooperação com o setor privado de tecnologia de informação, baseado principalmente no Vale do Silício. O objetivo é proteger informações militares, além de outros setores de infraestrutura crítica, como indústria de defesa, sistema bancário e financeiro, e rede de distribuição de energia. Apesar dos termos do texto, especialistas o consideram demasiadamente defensivo. O general James Cartwright, vice-chefe do Estado-Maior e uma das figuras mais influentes em cibersegurança, disse que o país precisa de um plano mais punitivo.

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