Casa Brança lança nova estratégia de contraterrorismo

A Casa Branca apresentou sua nova estratégia nacional de contraterrorismo, voltada principalmente para a destruição da Al Qaeda e para a prevenção de ataques em solo dos EUA. O assessor chefe de contraterrorismo, John Brennan, elegeu a organização como a “ameaça mais direta e significativa” para o país. Brennan afirmou que o plano também abrange outros grupos, como Hamas, Hezbollah e FARC, e Estados que supostamente os financiam, como Síria e Irã. Embora existam muitos pontos em comum com a estratégia da administração Bush, há diferenças importantes, como a maior preocupação com ameaças internas. Adotando terminologia oposta à de Bush, o assessor disse que derrotar a Al Qaeda não requer uma “guerra global ao terror, mas ações regionais. Outras divergências se relacionam à aplicação de tortura como técnica de interrogação e ao objetivo de fechar a prisão de Guantánamo. Todavia, o assessor não ofereceu um destino alternativo para os detidos em Guantánamo, questão pendente desde o princípio do mandato de Obama. Além de condenar estes aspectos controversos do tratamento de prisioneiros, Brennan fez questão de negar que haja uma guerra contra a religião islâmica, já que esta percepção tende a fortalecer o extremismo anti-EUA no mundo muçulmano. Meios de comunicação de massa, particularmente a Internet, serão fundamentais para a estratégia. O governo dos EUA vai tentar impedir a difusão de mensagens violentas por grupos terroristas pela rede, ao mesmo tempo em que pretende difundir uma campanha ideológica contra o terrorismo em redes sociais.

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