Semana de discussões da dívida apresenta resultados

O grupo bipartidário de negociações sobre a dívida, liderado pelo vice-presidente Joe Biden, obteve avanços moderados nas últimas semanas e deve intensificar o ritmo de reuniões. Segundo Biden, houve consenso em estabelecer um pacote de cortes de gastos de US$ 4 trilhões em uma década, acabar com subsídios agrícolas e desacelerar o crescimento das despesas de agências federais. Os próximos encontros devem abordar os obstáculos impostos por cada partido. Democratas pressionam por novas fontes de receitas na forma de aumento de impostos e republicanos buscam cortes nos programas de saúde. Biden também anunciou a disposição dos democratas em discutir gastos do Medicare, o que pode facilitar um acordo. Para o vice-presidente, o programa não deve ser reformado, mas mudanças pontuais podem ser acordadas. Apesar do otimismo do vice-presidente, Chris Van Hollen (D-MD) disse que as reuniões ainda estão longe de um acordo. Segundo Hollen, ainda não é certo que o grupo conseguirá ultrapassar as exigências partidárias. Caso isso não aconteça até o início de julho, o grupo deveria admitir fracasso. Na mesma semana, a antiga gangue dos seis, agora um grupo bipartidário de senadores com cinco membros, anunciou a eminência do lançamento de um plano de US$ 4,5 trilhões em cortes. Mark Warner (D-VA) apresentou o plano, que se baseia em cortes de gastos e aumento de receitas na razão de 3 para 1. A razão real seria de 2 para 1, porque algumas dessas reduções não são cortes em programas do governo mas ganhos com combate a desperdício e redução de juros da dívida pública.

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