EUA discutem derivativos dentro e fora do país

Enquanto os EUA se preparam para aplicar os regulamentos domésticos sobre derivativos da lei Dodd-Frank, o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, propôs a adoção de regras globais para tais mercados. A lei de regulamentação do sistema financeiro dos EUA prevê condições para negociações de derivativos, que começarão a valer a partir de 16 de julho, um ano após a aprovação da lei pelo Congresso. Segundo as agências responsáveis, boa parte das determinações não estará pronta até a data. A Commodity Futures Trading Commission, que regula o mercado, agendou uma reunião pública no dia 14 para tentar esclarecer os novos procedimentos e suas datas. Bancos e investidores criticam a demora dos reguladores em esclarecer pontos da lei, temendo que grande parte do mercado fique em uma “zona legal cinzenta”. Além disso, operadores receiam que o comércio de derivativos possa diminuir consideravelmente caso seja sufocado pelas novas medidas. Congressistas republicanos chegaram a pedir o adiamento do prazo final para as disposições. Enquanto isso, Geither propôs, em 6 de junho, na Conferência Monetária Internacional em Atlanta, a criação de regras globais para derivativos. O secretário defendeu o estabelecimento de regras internacionais a fim de evitar compras excessivas desses contratos em países com regulamentação mais frouxa, o que poderia levar a novas crises econômicas. Entretanto, Geithner não defendeu nenhum tipo específico de regulamentação, já que estas deverão ser debatidas e negociadas. As declarações de Geithner antecedem um encontro internacional sobre regulamentação financeira em Frankfurt essa semana.

Realização:
Apoio:

Conheça o projeto OPEU

O OPEU é um portal de notícias e um banco de dados dedicado ao acompanhamento da política doméstica e internacional dos EUA.

Ler mais