Relatórios trazem incertezas sobre recuperação econômica

Dois relatórios divulgados no começo de maio trazem resultados diferentes do esperado, com maior criação de empregos e menor crescimento do PIB, e apontam uma situação econômica ainda volátil. Segundo relatório do Departamento do Trabalho, divulgado em 6 de maio, o total de novos postos de trabalho foi de 244 mil: o setor privado contratou 268 mil pessoas, enquanto o setor público demitiu 24 mil pessoas para diminuir gastos e controlar o déficit. O resultado supera a previsão de 185 mil novos empregos para abril. Mesmo assim, o desemprego cresceu de 8,8% em março para 9% em abril. Ainda há 13,7 milhões de desempregados nos EUA, dos quais 5,8 milhões há seis meses ou mais. Mesmo com o aumento da oferta de empregos, o índice aumentou, pois, a partir dos primeiros sinais de recuperação da economia, mais pessoas buscam vagas no mercado de trabalho. A maioria dos empregos gerados veio do varejo, mas também dos setores de serviços, assistência médica e lazer. Estes dados surgem poucos dias após o Departamento de Comércio ter divulgado, em 28 de abril, números sobre o crescimento do PIB de 1,8% no primeiro trimestre. Houve uma diminuição do índice, que havia sido de 3,1% nos últimos meses de 2010. Vários fatores foram apontados como causa da desaceleração: aumento no preço do petróleo, queda do investimento no setor imobiliário, cortes de gastos governamentais e danos causados pelas nevascas. Devido à natureza esporádica desses eventos, espera-se que o crescimento seja mais rápido nos próximos meses, embora se saiba que há um longo caminho para a recuperação total de crise.

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