Obama termina visita à América Latina em tom ameno

Durante os cinco dias de sua visita oficial à América Latina, o presidente Barack Obama reforçou o potencial econômico da região e procurou aproximação com as suas lideranças. Repleta de simbolismos, a visita não trouxe muitas decisões palpáveis: tendo em vista as pressões domésticas e internacionais, Obama estaria pouco disposto ou incapaz de apresentar propostas transformadoras para a região. Após passar pelo Brasil, o presidente foi ao Chile, onde esperava-se que o discurso Obama tomasse contornos de uma retratação pelo apoio dos EUA à ditadura de Augusto Pinochet na década de 70, e a outros regimes autoritários na América Latina. Porém, o presidente optou apenas por ressaltar a necessidade de conhecer a história e reconhecer as políticas atuais. Em El Salvador, Obama esteve em reunião com o presidente Mauricio Funes, seguida de uma coletiva de imprensa tomada pelo tema Líbia. De modo geral, Obama propôs esforços para facilitação de intercâmbio entre estudantes dos EUA e da região, e prometeu continuar pressionando por uma compreensiva reforma das leis de imigração. O presidente reconheceu o papel dos EUA como grande consumidor de drogas e fornecedor de armamentos ilegais para a América Latina, e prometeu contribuir para a resolução desses problemas. Sua visita ao país terminou no dia 22, algumas horas antes do previsto. A secretária de Estado Hillary Clinton ressaltou a necessidade dos EUA terem de lidar com “o urgente e o importante” como razão para o não cancelamento da viagem em meio a crise na Líbia, a tragédia no Japão, e a pressões domésticas da oposição.

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