Aviões não-tripulados dos EUA vigiam território mexicano

Segundo o The New York Times, os presidentes dos EUA e do México teriam decidido, no dia 03 de março, manter operações dos EUA em território mexicano para combate ao tráfico de drogas. Fontes não identificadas do jornal revelaram que aviões não-tripulados das Forças Armadas e do Departamento de Segurança Doméstica têm cruzado a fronteira desde fevereiro para obter informações sobre os cartéis e repassá-las às autoridades mexicanas. As operações estariam sendo mantidas em sigilo porque a constituição mexicana impede a atuação de forças externas em território nacional, exceto em casos extremos. Oficiais de ambos os países se recusaram a comentar a notícia alegando razões de segurança. A cooperação bilateral contra o tráfico é antiga. Militares dos EUA patrulham a fronteira há anos e milhares de soldados e policiais mexicanos recebem treinamento e equipamentos no país vizinho. Agentes dos EUA também atuariam em cidades mexicanas mais livremente do que os dois governos gostariam de admitir: grampo de comunicações e porte de armas seriam práticas correntes. A novidade fica por conta dos aviões não-tripulados, embora estes não sejam armados como os que atualmente sobrevoam o espaço aéreo no Afeganistão e no Paquistão. Andrew Selee, diretor do Instituto México no Wilson Center, acredita que a maioria dos mexicanos aprove a ação dos EUA contra a violência, ao contrário de parte da classe política, que a interpreta como desrespeito à soberania do país.

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