EUA não reconhecem legitimidade de governo líbio

O secretário de Imprensa da Casa Branca, Jay Carney, comunicou na sexta-feira, 10, que os EUA não veem como legítimos os membros do atual governo líbio. Horas antes, a secretária de Estado, Hillary Clinton, anunciara a suspensão do reconhecimento da embaixada da Líbia em Washington. Diante do rompimento com a administração de Muammar al-Gaddafi, o governo dos EUA passou a se comunicar com líderes da oposição e integrantes do Conselho Nacional da Líbia. Apesar de não chegar ao ponto de identificar o Conselho Nacional em Benghazi como o verdadeiro representante do povo líbio – a exemplo do que fez a França – a decisão é de suma relevância para os desdobramentos do conflito. França e EUA também mostram diferenças de atitude em relação a uma eventual intervenção militar. O governo francês acredita que o apoio aos rebeldes deve partir do Conselho de Segurança da ONU (CS), ao passo que os EUA preferem atuar por meio da OTAN. Autoridades em Washington acreditam que a Rússia e a China provavelmente vetarão uma resolução do CS. Enquanto os governos discutem a melhor forma para interromper o conflito, aumentam as opiniões favoráveis à intervenção internacional. James Clapper, diretor de inteligência nacional, afirmou em audiência no Comitê de Serviços Armados do Senado que os rebeldes têm poucas chances de vitória sem ajuda externa. Forças oficias estariam melhor equipadas e posicionadas. Tom Donilon, chefe do Conselho de Segurança Nacional disse que Clapper referiu-se a uma situação estática, desconsiderando a dinâmica de mudança no Oriente Médio.

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