Aumenta a pressão pelo envio de armas à Ucrânia

O governo dos EUA estuda a possibilidade de fornecer armas letais às Forças Armadas da Ucrânia. A alternativa foi divulgada pelo The New York Times no dia 1o. e sutilmente indicada em declarações de funcionários da Casa Branca. O presidente Barack Obama resiste à ideia por temer a reação da Rússia, mas estaria disposto a repensá-la após a intensificação da guerra civil no leste ucraniano. O comandante geral da OTAN, general Philip Breedlove, e o chefe do Estado-Maior, general Martin Dempsey, são favoráveis ao envio dos armamentos. A conselheira de Segurança Nacional, Susan Rice, e o secretário de Estado, John Kerry, não excluem a alternativa. No discurso do Estado da União, no dia 20 de janeiro, Obama afirmou que as sanções econômicas “isolaram a Rússia e deixaram sua economia em frangalhos”. Militares acreditam que as penalidades não sejam suficientes para frear o que consideram a agressão russa. Um relatório sobre a situação, elaborado por ex-funcionários do Pentágono, também recomenda o fornecimento de armamentos para conter os separatistas. Como o Congresso já aprovou a transferência, a decisão agora caberia ao Executivo. O problema é que o envolvimento direto dos EUA no conflito seria visto pela Rússia como uma ameaça a sua própria segurança. Outro risco é dividir os aliados europeus. A Alemanha, principal elo entre Moscou e União Europeia, não apoia o fornecimento de armas. No dia 2, a chanceler Angela Merkel foi categórica ao dizer que a Alemanha não compactuará com qualquer ação militar como solução para a questão ucraniana.

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