EUA pedem a ajuda da Rússia para problemas no Oriente Médio

O secretário de Estado John Kerry anunciou, no dia 14, que Rússia e EUA compartilharão informação de inteligência sobre o Estado Islâmico. A declaração foi feita após encontro com o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, em Paris. Kerry disse que a Rússia analisa o pedido para contribuir com armamentos e treinamento para as forças oficiais no Iraque. Cerca de 500 combatentes do grupo terrorista teriam vindo do território russo, o que aumentaria o interesse em colaborar com a campanha ocidental. Além disso, o governo Putin tem relações fortes com o regime sírio, cuja ajuda na luta contra os extremistas na Síria é fundamental. Outro tema discutido foi a retomada das negociações sobre o programa nuclear iraniano. A estratégia para atrair a Rússia acontece meses após os EUA defenderem seu isolamento internacional. Com o referendo que decidiu pela anexação da Crimeia à Rússia, Washington liderou uma campanha de desmoralização do país. Em março, o presidente Barack Obama chegou a dizer que a Rússia não passava de uma potência regional. No mesmo mês, o G7 decidiu se reunir sem a Rússia pela primeira vez desde 1998. Outra forma de punir o país foi com a aplicação de sanções econômicas aos setores de tecnologia, defesa e energia. Kerry alertou que as penalidades não serão suspensas até que o Kremlin retire tropas e equipamentos militares da Ucrânia. Por sua vez, Lavrov reafirmou não haver presença militar russa em solo ucraniano. Reconheceu, porém, que tanto os EUA quanto a Rússia são potências mundiais com responsabilidades globais.

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