Obama pede US$ 500 milhões para treinar opositores sírios

O presidente Barack Obama solicitou ao Congresso, no dia 26, US$ 500 milhões para treinar e armar a oposição na Síria. O objetivo é ajudar grupos moderados a lutar contra o regime de Bashar al-Assad e contra as alas radicais da oposição. A verba para o Pentágono aumentaria o papel dos EUA no conflito, uma vez que a CIA já atua no treinamento de parte da insurgência síria na Jordânia. Caitlin Hayden, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, afirmou que a iniciativa não é indício de que os EUA vão intervir na guerra civil com envio de tropas terrestres. O pedido deve receber aprovação bipartidária, mas a duração do treinamento dos primeiros grupos deve levar entre seis e oito meses. Um desafio é separar os moderados dos radicais, já que a Al Qaeda e o ISIL também lutam contra o regime em Damasco. A Casa Branca não quer correr o risco de treinar ou armar membros desses dois grupos, principalmente do sunita ISIL, que ameaça a estabilidade do governo xiita no Iraque. A verba solicitada seria parte de um fundo antiterrorismo de US$ 5 bilhões, defendido recentemente por Obama. Desse total, US$ 1,5 bilhão seria gasto na Síria e em países no entorno, como Líbano e Jordânia. As verbas fazem parte do orçamento fiscal de 2015 para operações de contingência no exterior, como a guerra no Afeganistão e programas de segurança global. Em março, o orçamento pedido pelo Pentágono para esse fim foi de US$ 79,4 bilhões. A solicitação entregue por Obama ao Congresso no dia 26 revisa o total para US$ 58,6 bilhões.

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