Energia e Meio Ambiente

EUA taxam novamente importação de painéis solares chineses

O Departamento de Comércio anunciou, no dia 3, tarifas de 18% a 35% sobre painéis solares importados da China. A medida intensifica uma disputa comercial iniciada em 2012, quando foram adotadas tarifas para painéis com células fotovoltaicas chinesas sob a acusação de que Pequim subsidiava a produção. As empresas chinesas conseguiram evitar as taxas montando painéis com células fabricadas em outros países. Os EUA consideram a tática uma forma de burlar as restrições, já que as células importadas pela China são feitas com semicondutores chineses também subsidiados. A última medida do Departamento fecha essa brecha ao atingir painéis feitos em outros países com componentes chineses. As cobranças serão aplicadas imediatamente, mesmo que as investigações ainda estejam em andamento. Caso a avaliação determine que as taxas são indevidas, o montante coletado será devolvido. A mudança deve elevar em mais de 30% o preço de painéis chineses vendidos nos EUA, arriscando provocar queda no ritmo de instalações no país. Parte da indústria de energia solar nos EUA, como os instaladores de painéis, pressiona por uma solução negociada com a China. No entanto, analistas acham que um eventual acordo não reverterá uma tendência de queda no fluxo comercial. O motivo não seria a retração da importação, mas a redução da oferta. Os fabricantes na China já estariam mais voltados para o mercado doméstico devido ao aumento na demanda interna pela tecnologia. A China bateu recorde mundial em 2013, instalando 13 gigawatts (GW) em capacidade de energia solar. Os EUA não passaram de 4,8 GW instalados no mesmo ano.

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