Kerry considera aplicar sanções contra Venezuela

O secretário de Estado John Kerry alertou, no dia 21, para a possibilidade de sanções à Venezuela após o fracasso nas negociações entre governo e oposição venezuelanos. Em viagem ao México, Kerry acusou o presidente Nicolás Maduro de falta de boa-fé durante o diálogo para estabilização da crise política no país. Em 2014, mais de 40 pessoas foram mortas em enfrentamentos. A crise entre Maduro e seus opositores vinha sendo mediada, até esta semana, por um representante do Vaticano e pela UNASUL. Membros da oposição, no entanto, suspenderam as conversas alegando falta de cooperação das lideranças governamentais. Em resposta ao que consideram repressão por parte do governo Maduro, os senadores Roberto Menendez (D-NJ) e Marco Rubio (R-FL) defendem a imposição de sanções. No dia 20, o Comitê de Relações Exteriores do Senado aprovou uma lei que permite a aplicação de penalidades contra funcionários do governo venezuelano, supostamente responsáveis por violações de direitos humanos. As sanções incluem proibição de entrada nos EUA e congelamento de ativos no país. A visão predominante em Washington é que os agentes do governo teriam prendido injustamente lideranças oposicionistas e reprimido manifestações populares com violência. Kerry disse desejar que a retomada das negociações entre Maduro e opositores ocorra em breve. Maduro classificou a decisão do Comitê como detestável e acusou setores da direita nos EUA de interferir nas questões internas de seu país.

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