Senado analisa fusão de gigantes de TV e banda larga

O Senado realizou, no dia 9, audiência sobre a aquisição da Time Warner pela Comcast, duas gigantes do setor de TV a cabo e banda larga nos EUA. O Comitê Judiciário do Senado discutiu o impacto da fusão nos preços, qualidade do serviço e consequências para os produtores de conteúdo de vídeo. Congressistas democratas estão preocupados com os efeitos da concentração de mercado para os consumidores. O presidente do Comitê, Patrick Leahy (D-VT), apontou que o acordo de US$ 45 bilhões não deverá resultar em redução de preços para os consumidores. Os democratas também acreditam que o acordo vai prejudicar provedores de conteúdo de vídeo, pois a Comcast aumentaria muito seu poder de barganha nas negociações. Além disso, os criadores independentes seriam prejudicados, pois a Comcast fortaleceria sua própria produção de conteúdo de vídeo. Em depoimento, o vice-presidente da Comcast, David Cohen, afirmou que a fusão não vai diminuir muito o número de competidores no mercado. Argumentou ainda que os consumidores se beneficiariam do aumento de velocidade da Internet, maior estabilidade na rede e mais diversidade em conteúdo de vídeo. Para defender seus interesses no Congresso, a Comcast contratou o escritório de lobby Normandy Group. Em 2013, a Comcast utilizou um total de 35 empresas e gastou mais de US$ 18 milhões com atividades de lobby. A aprovação da fusão depende da análise do Departamento de Justiça e da Comissão Federal de Comunicação, que já iniciaram o processo de revisões regulatórias. O Comitê Judiciário da Câmara vai realizar uma audiência sobre a fusão no dia 8 de maio.

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