França e EUA pedem apoio de aliados para segurança

O presidente François Hollande chegou aos EUA, no dia 10, para uma visita oficial. Essa foi a primeira vez, desde 1996, que um líder francês foi recebido em Washington como chefe de Estado. A ocasião pode marcar a melhora na relação diplomática, prejudicada com a recusa francesa em apoiar a invasão ao Iraque em 2003. Entre outras coisas, Hollande e o presidente Barack Obama trataram de cooperação em segurança. Os presidentes publicaram um artigo conjunto nos jornais The Washington Post e Le Monde pedindo mais apoio de aliados para questões de segurança mundial. A ideia é convencer países parceiros a aumentar os gastos com defesa, mensagem vista como um reforço às recentes declarações do presidente alemão Joachim Gauck. Dias antes, Gauck afirmou que Berlim deveria adotar uma postura menos reticente a intervenções armadas. Uma atitude militar mais proativa da Alemanha é rejeitada pela população alemã, mas é considerada fundamental para o fortalecimento da estrutura europeia de defesa. Nos últimos anos, os EUA demandam maior contribuição financeira e operacional dos aliados europeus para resolver conflitos externos. No ano passado, o governo francês iniciou operações militares no Mali e na República Centro-Africana. A França também atuou na Líbia, em 2011, conflito do qual a Alemanha se recusou a participar. Outro assunto discutido por Obama e Hollande foi a espionagem da NSA. Apesar dos protestos do governo francês contra o monitoramento de cidadãos franceses pelos EUA, Hollande espera aumentar o intercâmbio entre as respectivas agências de inteligência.

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