Energia e Meio Ambiente

Câmara tenta impedir EPA de usar custo de CO2

A maioria republicana na Câmara continua tentando impor limites à atuação da Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês). Uma proposta aprovada em agosto impede a utilização do custo social do carbono na elaboração de novas regulamentações, condicionando seu uso à autorização do Congresso. O custo social do carbono é um índice que utiliza projeções para estabelecer um valor monetário para o valor da compensação de efeitos ambientais por tonelada métrica de CO2. A proposta de lei surgiu após o grupo de agências federais que define o índice ter elevado seu valor de U$ 22 para U$ 36 por tonelada métrica de CO2 em maio deste ano. O governo federal alegou que o ajuste foi feito com base em novos modelos climáticos, aproximando o valor das estimativas adotadas por empresas e outras organizações. Republicanos e grupos da indústria argumentam que a mudança foi feita sem consulta pública e expressam receio de que a alteração seja utilizada para justificar medidas mais agressivas. Por fazer uma projeção de impactos econômicos e sociais, o índice pode afetar a formulação de políticas ambientais. Assim, seria possível que um aumento nas estimativas levasse a regulações mais duras. Segundo analistas, tal tendência poderia ser potencializada pela opção da administração Obama de priorizar órgãos do executivo na condução da sua agenda ambiental. A mudança do índice poderá ser aplicada nas novas regras para poluição por parte das usinas, que serão apresentadas pela EPA em breve. Apesar da oposição republicana, o projeto de lei tem poucas chances no Senado, controlado por democratas.

Realização:
Apoio:

Conheça o projeto OPEU

O OPEU é um portal de notícias e um banco de dados dedicado ao acompanhamento da política doméstica e internacional dos EUA.

Ler mais